Kingdomino


Penso que quando falamos de domino todas as pessoas sabem o que é, como se joga e que estilo de jogo é. Bem tradicional cá pelo nosso país, o domino ganha um novo rumo neste Kingdomino. Uma espécie de domino adaptado aos jogos de tabuleiro mais sérios. O jogo teve como designer Bruno Cathala, que é conhecido por jogos como 7 Wonders Duel e Five Tribes, enquanto a ilustração passou pelas mãos de Cyril Bouquet. É um jogo publicado originalmente pela Blue Orange Games e cá pelo nosso país conta com a distribuição da Morapiaf.

Kingdomino pode ser jogado de dois a quatro pessoas e é um jogo bastante rápido, não demorando mais que vinte cinco minutos. É um jogo muito bom para se juntar no meio de sessões com títulos mais longos e pesados. É rápido, fácil de perceber e excelente para se jogar com a família ou amigos. O estilo de jogo vai-vos fazer lembrar domino, mas com um tema e uma arte muito interessantes.

Um estilo cartoon que ajuda imenso na inserção dos mais pequenos ao jogo, aliado à belíssima e até simplista ilustração dão um ar colorido e divertido. Não é por isso que a estratégia foge a Kingdomino. Neste jogo, apesar de os tiles chegarem à mesa de forma aleatória, chega sempre um número igual ao dos jogadores. Vamos agora pensar que estamos quatro pessoas a jogar, estando quatro tiles na mesa de jogo é necessário, pela ordem escolhida, cada jogador decidir para qual dos quatro vai a seguir. Aqui coloca-se a questão. Queremos manter-nos a escolher o próximo tile em primeiro lugar, ou preferimos abdicar da posição para ganhar um novo e mais interessante no próximo turno.


É um título muito interessante e a forma fácil e rápida como se pode aprender ajuda a que até os mais novos ganhem gostinho por este domino bem diferente. Vão ter com toda a certeza um jogo que será bastante utilizado e podem contar com muito tempo de diversão. De relembrar que este jogo ganhou o Spiel des Jahres, que é o maior prémio dentro do universo dos jogos de tabuleiro. Kingdomino ficou à frente de jogos como Magic Maze e The Quest for El Dorado, conseguindo garantir o selo de melhor jogo do ano. Se ainda não têm este jogo na vossa prateleira, está atento ao Café Mais Geek, pois, iremos ter um exemplar para oferecer. De referir ainda que esta opinião não seria possível sem o apoio da Morapiaf.
Crocpoint
Escrito por:

Nascido em Coimbra, a residir bem perto e a estudar cá. Considero-me um geek, um devorador de filmes e adoro ler um bom Comic. Gosto de videojogos e adoro o mundo Nintendo. Tenho uma pequena coleção que vai desde a Mega Drive até à Wii U. Adepto quase fanático da Briosa e um assistente fervoroso no estádio.

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